14/07/2023

10ª Estimativa da safra 2022/23 indica recorde de 317,57 mi/t, + 16,5%

10ª Estimativa da safra 2022/23 indica recorde de 317,57 mi/t, + 16,5%

AGRONEGOCIO -  FOTO BLOG ALIARE 

A produção brasileira de grãos pode atingir 317,57 milhões de toneladas na safra 2022/2023, um crescimento de 16,5%, ou 44,9 milhões de toneladas a mais em comparação com a temporada anterior 2021/22, consolidando as previsões anteriores como a maior já produzida no País. Os dados fazem parte do 10º levantamento de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado hoje.

De acordo com a estimativa, esse resultado também é 0,6% (1,74 milhão t) superior ao divulgado em junho (315,83 milhões de t), "decorrente, principalmente, do melhor desempenho das lavouras de milho segunda safra observado em campo neste último mês, e do crescimento da área semeada com o trigo, aliado às boas condições climáticas que vêm ocorrendo", disse a estatal em comunicado.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, disse na nota que "o ajuste reforça a safra recorde brasileira" e ressaltou que "a agricultura brasileira vem demonstrando sua força e potencial para alcançar números cada vez mais elevados, com investimentos constantes que permitem aumentos de produtividade".

De acordo com o boletim, a soja deverá atingir uma produção recorde, estimada em 154,57 milhões de toneladas, 23,1%, ou 29 milhões de toneladas acima do ciclo anterior (125,55 milhões de t).

Já para o milho, a previsão é de 127,77 milhões de toneladas, incluindo as três safras, alcançando 12,9% ou 14,6 milhões de toneladas acima da cultivada em 2021/22 (113,13 milhões de t). "Observamos um avanço mais lento na área colhida do milho segunda safra, que já era esperado, por causa do atraso no plantio e colheita da soja em diversas regiões, e da diminuição das temperaturas durante a maturação dos grãos", explicou o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Fabiano Vasconcellos. "Mesmo assim, o cenário continua extremamente positivo para a produção do cereal", acrescentou.

Outras culturas, como o algodão e feijão, seguiram o movimento de alta e apresentaram porcentuais de aumento na produção. A safra da fibra em pluma deve aumentar 17,8%, saindo de 2,55 milhões de t para 3,01 milhões de t. Já as três safras de feijão devem totalizar 3,07 milhões de t, alta de 2,5% ante 2021/22 (2,99 milhões de t).

A produção de arroz e alguns cultivos de inverno, como trigo, apontam para redução no volume produzido, em comparação com a safra anterior. A safra de arroz deve ser de 10,03 milhões de t, queda de 7% ante a temporada anterior. A produção de trigo 2023, em fase final de plantio, pode atingir 10,43 milhões de t, baixa de 1,2% ante 2022.

Com relação à área, o levantamento da Conab projeta uma estimativa de 78,2 milhões de hectares, 4,9% ou 3,7 milhões de hectares superior à semeada em 2021/22. Os maiores incrementos são observados na soja, com 2,6 milhões de hectares (6,2%), no milho, com 576 mil hectares (2,7%), e no trigo, com 343,4 mil hectares (11,1%) (Broadcast, 13/7/23)


IBGE: Safra 2023 será 44,2 mi/t maior que a de 2023 

A safra agrícola de 2023 deve totalizar um recorde de 307,3 milhões de toneladas, 44,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2022, um aumento de 16,8%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é 1,9 milhão de toneladas maior que o previsto no levantamento anterior, de maio, uma alta de 0,6%.

 

Recorde na soja, milho, trigo e sorgo em 2023

 

O Brasil deve colher safras recordes de soja, milho, trigo e sorgo este ano, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção de soja deve somar 148,4 milhões de toneladas, uma elevação de 24,1% em relação ao produzido no ano passado.

Já a produção nacional de milho foi estimada em 124,5 milhões de toneladas, com crescimento de 13,0% ante 2022. A lavoura de milho 1ª safra deve somar 28,1 milhões de toneladas, um aumento de 10,6% em relação a 2022. O milho 2ª safra deve totalizar 96,3 milhões de toneladas, aumento de 13,7% em relação a 2022.

O algodão herbáceo deve alcançar uma produção de 6,9 milhões de toneladas, um avanço de 2,8% ante 2022.

A estimativa da produção do trigo foi de 10,6 milhões de toneladas, alta de 5,8% em relação a 2022.

A produção do arroz foi de 10,0 milhões de toneladas para 2023, queda de 6,0% em relação ao produzido no ano passado.

A produção de sorgo foi prevista em 3,8 milhões de toneladas, alta de 34,0% ante 2022.

 

Área a ser colhida em 2023 é 5,2% maior

 

Os produtores brasileiros devem colher 76,9 milhões de hectares na safra agrícola de 2023, uma elevação de 5,2% em relação à área colhida em 2022. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação à estimativa de maio, a área a ser colhida cresceu 0,5%.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra, que, somados, representam 92,1% da estimativa da produção e 87,2% da área a ser colhida.

Em relação a 2022, houve acréscimos de 4,0% na área a ser colhida de milho (aumento de 1,2% no milho 1ª safra e de 4,9% no milho 2ª safra), de 1,1% na área do algodão herbáceo, de 5,7% na do trigo, de 22,3% na do sorgo e de 6,4% na da soja.

Na direção oposta, houve recuo na expectativa de área colhida de arroz (-5,9%) e feijão (-2,8%) (Broadcast, 13/7/22)