Análise sobre os preços de diesel praticados pela Petrobras
Por Eduardo Algodoal Zabrockis
Não podemos,nós brasileiros trabalhadores,correr os riscos do gigantesco mercado internacional do petróleo.
Somos produtores e refinadores, em Reais e não em Dólar.
Pouco exportamos,como importamos.
Não há lógica para se pagar o combustível conforme as cotações das bolsas que envolvem os WTI e o Brent.
Essa política alienígena, é voltada para os interesses dos acionistas e não para a estabilidade e desenvolvimento da economia nacional.
Dessa forma, pelo exposto, nasceu a "Tabela", cânfora ,mas venenosa, casuística, para acalmar os ânimos dos caminhoneiros,que pararam por justa razão.
O governo está preocupado com a reconstrução do país, daí a posição tomada pelo Senhor Presidente da República.
A mídia crítica matérias ligadas ao mercado de capitais, onde impera a especulação. Não é objetiva na publicação detalhada do quanto foi roubado via Petrobras .Mas não aborda efetivamente o papel desse combustível, o diesel, no transporte de todo tipo de mercadoria e o seu papel direto na produção do agronegócio, como sangue oxigenado que flui nas artérias rodoviárias do Brasil .
O país , em poucos dias, já ganhou muito com a posição "intervencionista", tão criticada pelos colarinhos e gravatas do ar condicionado, que na maioria, não conhece e nem viu como o Brasil produz.
A gestão da matéria tem que ter como escopo a mudança dos critérios de formação de preços dos combustíveis, pela Petrobras, observando as leis de mercado interno,seus riscos e o andar dos índices econométricos, apoiando o etanol e o biodiesel, genuinamente brasileiros.
E sempre consciente de que o usuário vem em primeiro lugar.
Que em algum dia possamos trabalhar no mercado pelo mercado (Eduardo Algodoal Zabrockis é Engenheiro Agrônomo)