Brasil cai para 2º lugar em ranking de juros reais após corte na Selic
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Taxa está em 6,4% ao ano, inferior à do México e superior à da Colômbia.
O Brasil perdeu a liderança no ranking mundial de juros reais após a redução da taxa básica na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central desta quarta-feira (20).
O juro real no Brasil está em 6,4% ao ano, valor inferior ao do México (6,61%) e superior ao da Colômbia (5,1%), segundo ranking elaborado pelo Portal MoneYou.
Com a taxa Selic em 12,75% ao ano em termos nominais, o Brasil cai à segunda colocação no ranking, depois de ficar sete reuniões consecutivas, desde outubro de 2022, em primeiro lugar.
Segundo o portal, o movimento global de aperto monetário ganhou força. De 176 bancos centrais analisados, 59% mantiveram suas taxas básicas, 32% elevaram e apenas 9% cortaram, entre eles, o Brasil.
Os cálculos consideram o juro real "ex-ante". Ou seja, a diferença entre a taxa de investimento no contrato DI (Depósito Interbancário) de um ano, descontada a inflação de 4,1% projetada para os 12 meses à frente —coletada na pesquisa Focus do BC, com cerca de cem economistas (Folha, 21/9/23)