BrasilAgro foi mídia pioneira a lançar e divulgar o Renovabio
Legenda: O então ministro de Minas e Emergia, Fernando Coelho Filho, assina ao lado do presidente Michel Temer, o projeto de lançamento do Renovabio que representa o marco regulatório dos biocombustíveis no Brasil
Às 14hs do dia 9 de dezembro de 2016, na sede do Ministério de Minas e Energia, o então secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Márcio Felix iniciava uma entrevista para o TV BrasilAgro conduzida pelo jornalista Ronaldo Knack. Era uma sexta- feira dia em que as autoridades estão fora de Brasília.
Legenda: Entrevista do secretário Márcio Félix ao jornalista Ronaldo Knack tornou pública a intenção do governo do presidente Michel Temer em apoiar e incentivar o futuro dos biocombustíveis no País
O jornalista fora convidado pelo MME para ser o primeiro a saber que um conjunto de medidas em defesa dos biocombustíveis, produzido pela equipe do então ministro Fernando Coelho Filho seria lançado no Palácio do Planalto quatro dias após pelo presidente Michel Temer.
A partir do final da década de 70, Ronaldo Knack à época pela Folha de S.Paulo, acompanhou o lançamento, a evolução e todas as crises da produção de etanol. Também foi o pioneiro na divulgação do biodiesel e um combatente feroz contra as políticas públicas e interesses de grupos no poder para impedir a evolução dos biocombustíveis no País.
Denunciou boicotes e sabotagens, muitas com a anuência e até mesmo estímulo de ‘pseudo’ líderes das entidades empresariais que compõem a cadeia produtiva dos biocombustíveis e da energia renovável. “Os maiores desmandos e interesses contrários a evolução dos biocombustíveis ocorreu durante os malfadados governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e da era do PT & Associados com Lula e Dilma”, afirma.
Por volta das 16hs do dia 9 de dezembro de 2016, Ronaldo Knack deixava a sede do Ministério das Minas e Energia com uma entrevista gravada para o TV BrasilAgro que impactaria fortemente o setor e trazia a mensagem de que o marco regulatório dos biocombustíveis estava começando a se tornar realidade.
Horas depois, ao chegar a Ribeirão Preto, sede do BrasilAgro, redigiu um texto a uma centena de lideranças do setor comentando as declarações do secretário Márcio Félix: “Ninguém acreditava, ou melhor, apenas Paulo Gallo, à época presidente do CEISE – Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis se animou com a notícia, pois recebera meses antes durante visita a Fenasucro o secretário Márcio Félix e o acompanhou, junto com a então presidente da Única, Elizabeth Farina, a uma visita à Usina São Martinho”.
Na entrevista ao TV BrasilAgro Mário Félix comentou que ficou muito impressionado com a tecnologia usada pelas usinas para transformar a cana em açúcar, etanol e bioeletricidade, o que alavancou a iniciativa de se criar o Renovaio. No domingo, dia 11/12, o TV BrasilAgro ia ao ar com a notícia que mudaria, definitivamente, o futuro dos biocombustíveis no País.
Na segunda, dia 12, o Site e o Clipping do BrasilAgro (www.brasilagro.com.br) reproduzia e ampliava as informações em torno do programa que acabou sendo lançado no dia seguinte, 13, no final da tarde no Palácio do Planalto pelo presidente Michel Temer. “O lançamento repercutiu timidamente na imprensa e menos ainda no setor, talvez por ignorância, conhecimento e falta de visão estratégica e” acrescenta Ronaldo Knack.
Na opinião do experiente jornalista a ‘pseudo’ liderança dos dirigentes das entidades que compõem a cadeia produtiva dos biocombustíveis impediu e continua impedindo que o setor tenha o reconhecimento e a importância que têm. “Falta uma oxigenação nos conceitos e nas idéias e os produtores deveriam repensar e reinventar a atividade e o seu futuro. Do contrário, logo mais adiante, o setor volta a se afundar em crises como a iniciada de denunciada em 2007 por nós”, conclui (Da Redação, 17/12/19)