China suspende habilitação de 2 unidades de carne de frango do Brasil
FRANGOS Imagem Pixabay
A ABPA não espera impactos significativos para as exportações brasileiras do produto.
Duas unidades produtoras de carne de frango do Brasil tiveram suspensas as habilitações para exportar à China, principal mercado para o produto brasileiro, de acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).
A entidade disse hoje (31) que recebeu a informação sobre a suspensão por parte da autoridade chinesa de duas plantas de suas associadas. Mas não detalhou em nota.
“A ABPA está apoiando o governo brasileiro e as empresas envolvidas nas tratativas para o rápido restabelecimento das habilitações para a China”, disse a ABPA.
A associação não espera impactos significativos para as exportações brasileiras de carne de frango, uma vez que o país conta atualmente com 43 plantas habilitadas para exportar o produto ao país asiático, segundo a ABPA.
.A China registrou uma participação de 14,3% no total dos embarques de carne de frango do Brasil em 2021, importando 640 mil toneladas.
“A entidade reafirma os altos padrões de qualidade e sanitários estabelecidos por suas associadas, assim como no sistema de controle sanitário brasileiro.”
Mais cedo, o jornal Valor Econômico informou que as unidades embargadas são da São Salvador Alimentos, localizada em Itaberaí (GO), e da Bello Alimentos, de Itaquiraí (MS) (Reuters, 31/1/22)
Governo diz que apresentará dados técnicos para reverter suspensão de embarque de 2 plantas pela China
O Ministério da Agricultura confirmou há pouco que a China suspendeu temporariamente a habilitação para exportações de proteína de frango de duas plantas brasileiras, com Serviço de Inspeção Federal (SIF). O governo destacou, porém, que "a área técnica do Ministério da Agricultura discorda da decisão adotada pela autoridade sanitária da China."
As unidades suspensas são: Bello Alimentos Ltda (nome fantasia Frango Bello), de Itaquiraí (MS), e São Salvador Alimentos S/A (nome fantasia Super Frango), em Itaberaí (GO).
Conforme o comunicado, o Brasil "apresentará as informações técnicas para reverter a suspensão" junto à Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês), o órgão do governo chinês responsável pela habilitação de estabelecimentos exportadores e que também realiza o controle de mercadorias na aduana (Broadcast, 31/1/22)