05/11/2018

CNC: Balanço Semanal de 29/10 a 2/11/2018

CNC: Balanço Semanal de 29/10 a 2/11/2018

COMUNICADO: Prêmio Café Brasil de Jornalismo

Inscrições estão abertas e normalizadas no site do Prêmio. Organização da competição informará prazos futuramente.

Em função dos trâmites relacionados ao processo eleitoral no país, que mobilizou as diversas instituições e uma cobertura intensa dos veículos de comunicação, a organização do 2º Prêmio Café Brasil de Jornalismo informa que a cerimônia de premiação será realizada no primeiro trimestre de 2019, em Brasília (DF), com data, horário e local a serem informados futuramente.

“Um bom número de jornalistas nos procurou questionando se havia a possibilidade de deixarmos o período de inscrições em aberto até o final do ano, pois a cobertura política havia demandado bastante tempo e não aberto muito leque para conteúdos direcionados, como exige o tema da competição. Devido a isso, optamos por estender as inscrições até 31 de dezembro de 2018 e comunicar futuramente quando ocorrerá a cerimônia de premiação”, revela o diretor de comunicação do Conselho Nacional do Café (CNC), Paulo André Kawasaki.

Para o presidente da entidade, Silas Brasileiro, apesar de adiar a celebração da importância do jornalismo e do café no Brasil, é necessário enaltecer o processo eleitoral e o transcorrer dos trabalhos nesse período.

“O Tribunal Superior Eleitoral teve conduta exemplar e a nossa população, diante das diversidades que se manifestaram, também se portou majoritariamente bem, fortalecendo a democracia, que é ainda bastante nova no país”, analisa.

Diante das mudanças que se apresentarão a partir do ano que vem, com uma nova ideologia assumindo o comando político do Brasil, o presidente do CNC anota que é necessário ter esperança e trabalhar para contribuir que venham dias melhores ao povo brasileiro.

“Dentro do novo cenário que se apresentará, cremos no café desempenhando seu papel de gerador de emprego e renda a milhões de pessoas, com especial destaque aos pequenos produtores e trabalhadores da agricultura familiar, e exercendo seu relevante papel de preservação da natureza, de maneira que mostremos, com mais clareza ao mundo, que, além de maiores produtores, somos também os mais sustentáveis”, projeta.

INSCRIÇÕES NO PRÊMIO
O diretor de comunicação do CNC informa que as inscrições no 2º Prêmio Café Brasil de Jornalismo devem ser feitas no site da competição, atendendo aos requisitos expostos na página. “É importante que os profissionais se atentem ao tema proposto pela organização – ‘A Importância do Cooperativismo Cafeeiro na Economia Regional’ – quando forem realizar seus conteúdos, pois esse é um item fundamental e que mais concede ou tira pontos nas avaliações da banca examinadora”, completa.

Até o fechamento dessa nota, estão registrados aproximadamente 50 trabalhos nas quatro categorias do Prêmio, inscritos por jornalistas de dezenas de veículos de comunicação. “Todos receberão um comunicado da assessoria do CNC nesta quinta-feira, 1º de novembro, confirmando o recebimento de suas inscrições. Quem realizou o procedimento, mas não recebeu esse contato, solicitamos que nos procure através do e-mail imprensa@cncafe.com.br e dos números de telefone do Conselho”, conclui Kawasaki.

Assim como na primeira edição, o Prêmio Café Brasil de Jornalismo terá uma premiação total de R$ 90 mil, que será distribuída entre os três primeiros colocados das categorias. Serão R$ 10 mil aos campeões, R$ 7,5 mil aos segundos lugares e R$ 5 mil aos terceiros colocados.

 Brasil sediará 2ª edição do Fórum Mundial de Produtores de Café

Países produtores e exportadores se reunião em Campinas (SP), em julho de 2019, para debaterem melhorias e a sustentabilidade econômica dos produtores.

Na sexta-feira, 26 de outubro, o Conselho Nacional do Café (CNC) realizou reunião do conselho diretor com convidados do setor de produção, em Ribeirão Preto (SP). Após deliberações, definiu-se que o Brasil será palco da segunda edição do Fórum Mundial de Produtores de Café (WCPF, em inglês), nos dias 10 e 11 de julho de 2019, a ser realizada no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas (SP). Os conselheiros Vanusia Nogueira e José Marcos Magalhães coordenarão os trabalhos para a realização do evento e validarão as ações junto aos demais membros.

Criado em 2017, o evento é um ambiente de discussão, com agenda preparada pelos cafeicultores, a fim de alcançarem os caminhos mais sustentáveis para a atividade cafeeira global. Desde a primeira edição, na cidade de Medellín, na Colômbia, os cafeicultores mundiais vêm demonstrando insatisfação com os níveis de preço praticados no mercado, que mal cobrem os custos de produção em muitas nações produtoras.

Além disso, destacam os grandes desafios que enfrentam na atividade, como a sustentabilidade econômica do setor produtor, os níveis de produtividade das lavouras, a volatilidade do preço nos mercados internacionais, o aumento de demanda para mais de 50 milhões de sacas nos próximos 10 a 15 anos e as adversidades climáticas. Com base nisso, esses temas foram elencados para comporem as discussões do 2º Fórum Mundial de Produtores de Café, em Campinas.

No encontro de 2019, o professor Jeffrey D. Sachs apresentará um estudo sobre "Análise Econômica e Política para Melhorar os Rendimentos dos Pequenos Produtores de Café", encomendado pelo WCPF e dirigido por ele com o Centro de Desenvolvimento Sustentável de Columbia. “O primeiro Fórum Mundial de Produtores de Café, na Colômbia, despertou a conscientização e o interesse de todas as partes interessadas em garantir a sustentabilidade econômica dos cafeicultores em todo o mundo e encontrar maneiras de ter uma cadeia de valor sustentável, da fazenda à xícara. O segundo Fórum levará esse diálogo ao próximo nível”, informa Juan Esteban Orduz, da Federação de Cafeicultores da Colômbia.

Nesta segunda edição do Fórum Mundial, o Brasil e os demais países produtores, tal como expressaram no primeiro evento, realizado em julho de 2017, em Medellín, seguirão com os esforços e considerarão as ações necessárias para solucionar cenários que comprometam a oferta futura de café e convidam todos os elos da cadeia produtiva para o evento, com o intuito de atuarem de maneira conjunta e corresponsável.

“O Brasil, como o maior produtor global, tem muito orgulho em sediar o segundo Fórum Mundial de Produtores de Café. Toda a cadeia, da fazenda à xícara, continuará enfrentando os muitos desafios que se apresentam à produção cafeeira, o que só pode ser feito através da cooperação construtiva entre todos os elos”, comentou Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café do Brasil.

Nas próximas semanas, o site do evento (www.worldcoffeeproducersforum.com) estará atualizado, com o resumo prévio da programação, informação sobre oradores e painelistas e aberto a inscrições. Além disso, as oportunidades de apoio e patrocínio serão anunciadas.

Em semana mais curta, café cai nas bolsas internacionais

Movimento foi direcionado pela força do dólar e pelo aumento do saldo vendido dos fundos.


Os contratos futuros do café recuaram nesta semana mais curta – feriado de Finados, amanhã, no Brasil – nos mercados internacionais, sendo pressionados por fatores técnicos, com os fundos de investimento provavelmente tendo elevado sua posição vendida, e pela força do dólar comercial, que acumulou valorização de 1,86% até ontem, quando encerrou a sessão valendo R$ 3,7227.

Na ICE Futures US, o vencimento dezembro/18 do contrato "C" recuou 845 pontos, negociado, na quinta-feira, a US$ 1,1270 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento janeiro/19 do café robusta fechou a US$ 1.675 por tonelada, com perdas de US$ 32.

Em relação ao clima, o tempo chuvoso vem favorecendo o desenvolvimento dos cafezais no Brasil. Segundo a Somar Meteorologia, uma frente fria avança amanhã pela costa do Sudeste e mantém a condição para ocorrência de precipitações em toda a Região. Os maiores índices estão previstos para o noroeste de São Paulo e o norte de Minas Gerais. As temperaturas devem permanecer em leve queda, principalmente nas áreas paulistas e no sul mineiro.

No mercado físico, os preços dos cafés arábica e robusta acompanharam o ritmo internacional e recuaram na semana. A queda foi menor no caso do conilon devido a um pequeno aquecimento na demanda. Para o arábica, a falta de compradores pressionou os valores. A liquidez, por sua vez, permaneceu baixa, havendo poucos vendedores ativos nas praças.

Os indicadores calculados pelo Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea) para ambas as variedades foram cotados a R$ 440,42 para a saca de arábica e a R$ 330,67 para a saca de robusta, com quedas de 2,8% e 1,8%, respectivamente (Assessoria de Comunicação, 1/11/18)