11/04/2022

CNC: Balanço semanal de 4/4 a 8/4/22

CNC: Balanço semanal de 4/4 a 8/4/22

 CNC participa do 13º Simpósio do Agronegócio Café

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, participou, no último dia 4, da abertura do 13º Simcafé, o Simpósio do Agronegócio Café, promovido pela Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), que aconteceu na região da Alta Mogiana, em Franca (SP). O evento foi realizado entre os dias 4 e 6 de abril e promoveu atividades e encontros para divulgar informações, inovações e oportunidades comerciais para os produtores de café.

A cerimônia de abertura marcou o retorno da programação presencial depois de dois anos de pandemia. O evento reuniu outros importantes nomes do setor cafeeiro, do cooperativismo e da política brasileira como o governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Francisco Matturo, o deputado federal Arnaldo Jardim, o deputado estadual Itamar Borges (ex-Secretário de Agricultura de São Paulo), o prefeito de Franca, Alexandre Ferreira, o presidente do Conselho de Administração da Credicocapec e Maurício Miarelli (que é também coordenador do CNC). Representando a Cocapec estavam os diretores: Carlos Yoshiyuki Sato, presidente, Saulo de Carvalho Faleiros, vice-presidente, José de Alencar Coelho Júnior, secretário, além de Ricardo Lima, superintendente comercial e coordenador do Comitê de Estatística do CNC.

A programação do simpósio contou com palestra mercadológica sobre perspectivas e tendência de mercado e palestra técnica sobre adversidades climáticas e seus impactos na cafeicultura, além de workshops sobre inovações no setor e produtividade dos solos.

O evento também dispôs de mais de 90 estandes de diversos expositores, entre eles empresas de insumos agrícolas, máquinas e implementos, saúde animal, concessionários de veículos e instituições financeiras.

O volume de negociações nos três dias de simpósio superou os anos anteriores, com a aquisição de equipamentos e maquinários pelos cooperados, que puderam conhecer as novidades das empresas para a cafeicultura no espaço de máquinas e de negócios.

A Cocapec garantiu uma experiência completa aos visitantes, com uma estrutura excelente e com grande preocupação com os protocolos sanitários para garantir um retorno seguro ao encontro presencial.

O presidente Silas Brasileiro destacou a importância do Simpósio para o setor: “O Simcafé é muito importante para que os produtores e cooperados possam trocar conhecimentos. O evento tradicional da Alta Mogiana é fundamental para que os convidados estejam em contato com produtos modernos e oportunidades inovadoras”, analisou.

A relevância técnica e política do encontro também foi ressaltada pelo presidente do CNC. “A importância do evento se revestiu pela presença do Governador do Estado de São Paulo, do Secretário de Agricultura estadual, pelo prefeito de Franca e inúmeras outras autoridades, podemos entender a relevância da Cocapec no cenário cooperativista paulista e, por consequência, no brasileiro. Gostaríamos de parabenizar o presidente Carlos Yoshiyuki Sato, o vice-presidente Saulo de Carvalho Faleiros, o secretário, José de Alencar Coelho Júnior e o superintendente comercial, Ricardo Lima, além dos colaboradores e todos os cooperados que fizeram esse momento acontecer de forma tão extraordinária”, finalizou Silas Brasileiro.

AGO da Coocafé comprova o trabalho de uma gestão comprometida com a excelência

Reafirmando o compromisso com a excelência, a Coocafé reuniu cerca de 500 associados para a prestação de contas e eleição dos Conselhos de Administração e Fiscal na Assembleia Geral Ordinária, realizada na tarde do dia 29/03, em Lajinha/MG.

Nos últimos dois anos a AGO ocorreu em formato digital devido à pandemia, mas com as novas orientações e a flexibilização dos órgãos de saúde quanto à realização de eventos presenciais, a reunião sucedeu dessa forma e trouxe de volta a oportunidade do olho no olho e do calor humano que move a cooperativa.

Com faturamento recorde de R$710 milhões, o diretor presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira prestou contas do exercício de 2021 e detalhou os números e ações realizadas nos últimos quatro anos.  O balanço contábil da cooperativa foi explanado pela analista Nathia Lívia.

Com o propósito de garantir sustentabilidade à cooperativa, ao cooperado e à comunidade, a Coocafé apresentou também resultados tangíveis e intangíveis retornados aos produtores nos últimos quatro anos. Ao todo foram mais de R$480 milhões retornados em atendimento técnico, armazenamento de café, projetos de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, impostos recolhidos e financiamentos disponibilizados.

Assim como a sustentabilidade, a inovação está no DNA da cooperativa e tem ganhado destaque com projetos e ações pensadas estrategicamente para conectar os públicos, como é o caso do aplicativo do cooperado, que foi totalmente repaginado e agora pode ser acessado por toda comunidade e equipe de colaboradores, mantendo a área do associado em formato restrito para facilitar cada vez mais o acesso às informações como informe de rendimentos, consulta ao extrato de armazenamento de café, solicitação de busca de café, assinatura de contratos, assim como ficar por informado de tudo o que acontece na cooperativa. Além de estar de cara nova, o app que pode ser instalado tanto em smartphones Android quanto em IOS, também está de nome novo, agora é ICoop e a novidade foi apresentada pelos gerentes de marketing e comercial da cooperativa, respectivamente Luiz Gustavo Leite Souza e Ramon Marçal.

A Coocafé tem se tornado uma cooperativa cada vez mais inclusiva e adepta à diversidade. Pela primeira vez em sua história o Conselho de Administração terá a participação de uma mulher, Andréa Vivacqua, de Brejetuba/ES. Eleito por unanimidade o novo conselho renovou dois terços de sua composição, saindo o cooperado José Mário Huebra (Martins Soares/MG) e chegando para somar o associado João Batista da Silva (Humaitá – Mutum/MG). Permanecem os diretores presidente, de produção e comercialização e administrativo-financeiro, Fernando Romeiro de Cerqueira, Pedro Antônio Silva Araújo e Roger Lúcio Alves da Fonseca, respectivamente. Assim como o conselheiro vogal Evaldo Afonso Rodrigues.

Caminhando a passos largos rumo a excelência, durante a AGO os superintendentes administrativo-financeiro e técnico-comercial, Luciano Fonseca e Waldir Francese Filho também puderam compartilhar sobre o Planejamento Estratégico da Coocafé, que tem como base os ensinamentos da Fundação Dom Cabral através do Programa PAEX e também do PDGC, Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, assim como a proposta de entregas e trabalhos de campo que serão ampliados e intensificados nesse ano para que os associados produzam com qualidade e ainda mais produtividade, tanto na cafeicultura quanto na pecuária.

Do mesmo modo, os projetos de sustentabilidade foram explanados pelo Analista de Desenvolvimento Cooperativista, Ailton Ribeiro, que destacou o número de pessoas impactadas pelas ações nos últimos quatro anos, cerca de 22 mil pessoas participaram de iniciativas para mulheres, jovens, dias de campo limpo, coleta itinerante, cursos de classificação e degustação de café, entre outros.

E falando em participação, o Sistema OCB/ES, sempre muito participativo, marcou presença na Assembleia Geral Ordinária da Coocafé, através da pessoa de Alexandre Ferreira, Analista de Mercado do sistema.

Para os cooperados, retornarem a esse momento foi muito especial. O associado João Kardeck pontuou em conversa com a assessoria da cooperativa: “o que ouvimos aqui hoje são as lições mais importantes que o produtor precisa”.

Assim como o conselho de administração, o Conselho Fiscal também foi eleito com grande participação dos cooperados. Sendo a nova composição para mandato de 1 ano:

Efetivos:

Sebastião Garcia Pereira

Hélio Luis de Amorim

Maguinócio Cornélio


Suplentes:

Evandro Neves Barbosa

Flávia Hubner de Oliveira

João Dias de Lima

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, fez questão de ressaltar o trabalho da diretoria que encerra um ciclo, além de desejar sucesso ao novo quadro diretivo da instituição. “A Coocafé tem desempenhado um papel extraordinário nas regiões que atua. O faturamento recorde demonstra que a gestão da cooperativa está no caminho certo, trabalhando com excelência. Parabenizamos o presidente Fernando Romeiro de Cerqueira, toda a diretoria, colaboradores e, claro, os cooperados pelo sucesso alcançado em 2021. Aos novos diretores desejamos um caminhar vitorioso”.

Silas Brasileiro – Presidente do CNC

 

 

Café em NY: mercado encerra semana sem tendência defini

O mercado futuro de café arábica encerrou a semana sem indicar tendência na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Depois de seis pregões seguidos de ganhos, participantes realizam lucro e os contratos caíram nas últimas duas sessões. Nesta sexta-feira (08/04) vencem as opções para maio/22 em Nova York, o que pode elevar a volatilidade.

O vencimento maio/22, o mais negociado, operam na ICE US dentro de largo intervalo entre 210,15 centavos de dólar por libra-peso (mínima de 15 de março) e 236,40 cents (máxima marcado duas vezes, dias 1º e 2 de março).

Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), os contratos futuros de robusta registraram ontem (07/04) a quinta sessão seguida de queda. O vencimento maio/22, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 2,2615 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal negativa de -225 pontos. Na ICE Europe, o vencimento jun/22 do café teve baixa de US$ 75,00, fechando a sessão de ontem (07) a US$ 2.064,00 por tonelada.

O dólar apresentou uma leve alta, acumulando ganho de 1,58% na semana, reduzindo a queda em abril para 0,43%. A moeda norte-americana encerrou a sessão de quinta-feira (07) cotada a R$ 4,7409, registro de 0,56% de alta. Em 2022, a desvalorização chega a 14,98%.

No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café robusta subiram ontem (07) no mercado físico. Segundo os pesquisadores, o mercado de robusta foi influenciado pela elevação do dólar ante o real. Além disso, agentes continuam afastados dos negócios, o que reforça o movimento de valorização. Segundo os pesquisadores, os preços internos do robusta foram impulsionados, como no dia anterior, pelo avanço das cotações no mercado futuro internacional e pela retração de vendedores no Brasil. O arábica teve leve alta das cotações domésticas que refletiu nos ganhos dos futuros da variedade no mercado internacional. A maioria dos vendedores preferiu se manter retraído, contribuindo assim para a elevação dos preços. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.245,39 por saca e R$ 809,75 por saca com variações positivas semanais de 0,01% e 0,25% respectivamente (Assessoria de Comunicação, 8/4/22)