Déficit comercial dos EUA aumenta em setembro e é recorde com a China
Diferença entre importações e exportações com o país asiático cresceu 8,8%, a US$ 37,4 bilhões.
O déficit comercial (volume exportado mais baixo que o importado) dos Estados Unidos voltou a aumentar em setembro, sob efeito de um déficit recorde com a China, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira (2).
O déficit de bens e serviços ficou em US$ 54 bilhões, com exportações em alta de 1,5% a US$212,6 bilhões e importações igualmente crescentes (+1,5%), a US$ 266,6 bilhões.
O déficit de produtos com Pequim, que cresceu 8,8%, registra o maior nível na história, a US$ 37,4 bilhões.
Guerra comercial
Há anos, os EUA reclamam que a China gera ao país um considerável déficit comercial (que é a diferença do volume exportado entre os dois países).
O governo de Donald Trump alega que o país asiático rouba propriedade intelectual, especialmente no setor de tecnologia, além de violar segredos comerciais das empresas americanas, gerando uma concorrência desleal com o resto do mundo.
Por isso, o combate aos produtos "made in China" é uma bandeira de campanha de Trump que recebeu o apoio de vários países. A meta do governo Trump era reduzir em pelo menos US$ 100 bilhões o rombo com a China (France Press, 2/11/18)