Milho: Como melhorar processos produtivos com Inteligência Artificial
MILHO Foto Divulgação (Crédito Cats Coming via Pexels)
Monitoramento por vídeo com Inteligência Artificial reduz acidentes, detecta invasões e danos às plantações e ainda otimiza produção de subprodutos da cultura do milho.
O cultivo de milho é um dos mais relevantes para o Brasil e para o mundo. Afinal, a partir desta cultura, é mantida uma grande indústria global de produção de farinhas, ração, óleo vegetal, bioenergia, suco e outros alimentos e produtos. Apesar de não ter origem brasileira, este cereal é bastante consumido por aqui, principalmente entre os meses de junho e julho, quando acontecem as tradicionais festas juninas, conhecidas pela oferta variada de alimentos derivados do milho. E esta indústria pode ter resultados ainda melhores em suas safras com uso de Inteligência Artificial.
Atualmente, a estimativa da produção nacional de grãos no ciclo 2022/23 é de 312,5 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 40,1 milhões de toneladas na comparação com a safra de 2021/22, totalizando uma alta de 15%, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Analisando apenas a cultura do milho, a Conab registrou um aumento na área e na produção que resultou em uma estimativa de 21,97 milhões de hectares e 124,88 milhões de toneladas. Ainda de acordo com a instituição, o avanço é consequência do aumento da área plantada e da otimização da produtividade das culturas no País.
Apesar dos bons resultados, ainda existem desafios com relação a qualidade das safras e preocupação com a segurança dos trabalhadores, funcionamento do maquinário e gestão da logística do processo produtivo, principalmente quando os grãos chegam às indústrias para serem processados, embalados e distribuídos. Em uma estrutura operacional tão grande, como controlar tantas variáveis em diferentes espaços ao mesmo tempo?
Para Eduardo Vargas, Business Development Manager da Graymatics, uma das principais empresas de processamento cognitivo multimídia do mundo, é possível otimizar os processos envolvendo o plantio, a colheita e o preparo das safras para produção e distribuição de milho e seus subprodutos utilizando soluções de coleta de dados de IA em vídeos e drones.
“Ao instalar câmeras que contam com sistemas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data Analytics, podemos fazer uma análise de vídeo em tempo real de todas as dependências da produção - seja por drones ou por câmeras fixas. Com esta tecnologia, conseguimos diminuir muito os acidentes com máquinas, por exemplo, e coletar dados de inteligência de mercado para a indústria de processamento. Existem também câmeras programadas para identificar situações de invasão ou danos naturais nas plantações e defeitos nas máquinas”, explica.
Até agora, a Conab afirma que mais de 78% do volume total já foi colhido dos campos. Conforme elucida Eduardo Vargas, este é um bom momento para inserir novos recursos tecnológicos nas plantas produtivas.
“Em um mercado com crescente demanda e aumento da capacidade produtiva, é comum que agricultores e produtores esperem ter maiores ganhos e lucratividade. Contudo, ao aumentar a operação, cresce também a quantidade de variáveis para monitorar. Portanto, soluções como o Lab Vista, que controla indústrias e fábricas em tempo real com recursos de IA, são ótimas para garantir a qualidade e a segurança em todas as áreas. Acredito que essas práticas fortalecem o agro nacional e adicionam uma vantagem competitiva no mercado global”, finaliza o executivo da Graymatics.
Sobre a Graymatics
A Graymatics é uma empresa líder em processamento de multimídia cognitiva. Por meio das melhores e mais completas tecnologias de IA, extrai insights aprofundados e permite soluções a partir da base instalada de câmeras CCTV. Fundada no Vale do Silício, com sede em Singapura, Graymatics está presente em 15 países, incluindo EUA, Reino Unido, Índia e Chile. Fornece soluções baseadas em IA por vídeo para vários setores, incluindo segurança e vigilância, transporte inteligente, marketing digital, comércio eletrônico, telecomunicações e Internet das Coisas. Sua cartela de clientes é composta por grandes fábricas de infraestrutura, manufatura e setor público, dentre eles Development Bank of Singapore, Fujitsu, Samsung, Hitachi, LG, Dentsu, Flipkart e Globe (Assessoria de Comunicação, 18/7/23)