Produção de café é revisada com queda para 48,1 milhões de sacas
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o volume da safra brasileira de café recém-colhida para 48,1 milhões de sacas, queda de 1,6% em comparação com a estimativa de setembro (48,9 milhões de sacas). O levantamento, divulgado hoje, considera as duas espécies, arábica e canephora (robusta ou conilon), e representa baixa de 22,5% ante a safra de 2020.
O rendimento médio, de 1.582 kg/ha, por sua vez, caiu 1,4% em relação ao mês anterior, declinando 19,6% no comparativo anual.
Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,0 milhões de toneladas, com queda de 3,1% frente ao mês anterior, e declínio de 31,8% em relação a 2020. Minas Gerais é o maior produtor de café arábica, devendo responder, em 2021, por 68,7% da produção brasileira. Em 2021, a safra de arábica é de bienalidade negativa, o que resultou em uma retração expressiva da produção, explica o IBGE.
Para o café canephora, mais conhecido como conilon, a estimativa da produção foi de 935,1 mil toneladas, ou 15,6 milhões de sacas de 60 kg, crescimentos de 8,0% em relação à 2020. O rendimento médio, de 2.378 kg/ha, apresenta crescimento de 7,7% no mesmo comparativo. No Espírito Santo, maior produtor brasileiro, com cerca de 66,1% da produção total em 2021, a estimativa encontra-se em 618,3 mil toneladas ou 10,3 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 10,0% em relação ao ano anterior (Broadcast, 7/10/21)