RenovaBio ainda enfrenta divergência quanto a metas
Embora já tenha sido aprovada, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) tem de ser regulamentada e é aí que surgem as divergências no setor. O governo propõe a redução de 10% nas emissões de carbono pela matriz de combustíveis do País até o fim da década.
As distribuidoras de combustíveis e o setor de petróleo, por sua vez, defendem o porcentual de 4% e sustentam que os produtores de biocombustíveis não conseguem atingir a meta sugerida. Já os produtores de etanol e biodiesel garantiram ter capacidade de ampliar a oferta para atender a qualquer alta na demanda e pediram a elevação na meta para 12%.
O setor de aviação, que teria de aumentar o uso de bioquerosene, combustível não produzido no Brasil, pediu para ser excluído da nova política setorial. A Petrobrás surpreendeu e informou que se o setor de renováveis continuar atrativo vai ampliar o uso de óleos vegetais na mistura durante o processo de refino de petróleo.
Os produtores de biodiesel pediram adição do combustível ao diesel dos 15% propostos para 20%. O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis foi contra e defendeu a manutenção dos atuais 10% (Broadcast, 21/5/18)