Suínos: Receitas com exportação em fevereiro caem 20,6%, a US$ 147,4 mi
CARNE SUINA REUTERS Jason Lee
O Brasil faturou 20,6% a menos com exportações totais de carne suína em fevereiro em relação a igual mês de 2021, alcançando US$ 147,4 milhões, informou há pouco a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em nota. As exportações totais consideram a carne suína in natura e a processada. Em quantidade, os embarques externos totais de carne suína recuaram 11,9%, para 71,5 mil toneladas, no mesmo comparativo.
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota, os embarques foram em linha com o esperado. “A estimativa é que os patamares de embarque aumentem, até mesmo para aliviar os altos e históricos custos de produção enfrentados pelo setor”, comenta.
No primeiro bimestre de 2022, as vendas externas de carne suína somam 146,1 mil toneladas, volume 1,3% maior do que no primeiro bimestre de 2021, quando o País havia embarcado 144,2 mil toneladas. Já a receita dos dois primeiros meses de 2022 totalizou US$ 308,2 milhões, valor 7,2% inferior ao registrado em igual período do ano passado, com US$ 332,2 milhões.
A China segue como principal comprador da carne suína brasileira, tendo adquirido no primeiro bimestre deste ano 53 mil toneladas (-28,5%). Entre os principais importadores no período estão as Filipinas que adquiriram 9,6 mil toneladas (+471,6%). Outros destaques foram a Argentina, com 8,1 mil toneladas (+76,6%) e Cingapura, com 7,3 mil toneladas (+27,1%).
Para o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, houve uma notável e esperada desaceleração nos números para o mercado chinês. “As compras para o Ano Novo chinês já haviam sido realizadas em meses anteriores. Por outro lado, há indicativos de retomada das exportações que devem refletir sobre o resultado dos próximos meses.” (Broadcast, 11/3/22)